Nosso espetáculo foi dia 18 de dezembro 2016, e teve como tema infantil "Alice no país das maravilhas", uma remontagem genial de Gisele Bellot (diretora geral do espetáculo), que contou com a ajuda de Gabriel Malo que dirigiu toda a parte teatral e dos professores de ballet que prepararam as coreografias, a parte técnica ficou em minhas mãos e com essa equipe nasceu uma versão de Alice muito gostosa de assistir (baseado no que me relataram). Já a segunda parte, ou o espetáculo adulto, teve como tema "A
linguagem da dança" que reuniu algumas modalidades que oferecemos na escola como Ballet Clássico, Jazz, Dança Contemporânea e Hip-hop.
Com o nosso jeitinho que cuidar bastante do que colocamos em cena, nosso jeitinho de gostar de produção e investir nela, da nossa forma de cobrar a técnica de nossos alunos nas aulas e nos ensaios, fazem da apresentação de final de ano, um espetáculo! Digo isso porque tivemos na plateia pessoas da dança, que assistem no final do ano o espetáculo de outras escolas da região e que teceram comentários positivos, chegaram a comparar nosso espetáculo adulto com um espetáculo profissional! O que nos deixa felizes e nos mostra que estamos no caminho certo na forma de exigir, cobrar e cuidar de nossos alunos. Em suma, posso dizer que nossos dois espetáculos foram um sucesso! Tudo que planejamos
conseguimos por em prática e após muitos ensaios com todos determinados a darem
seu melhor, fechamos mais um ano! Fechamos com muita alegria e com a sensação de objetivo
alcançado já que tudo o que trabalhamos durante o ano que passou, foi claramente
transportado para o palco do Teatro do Colégio Santa Cruz naquele domingo.
É claro que existem pessoas que dizem o que não devem, por não saber do que se trata e nem quem somos, então me sinto na obrigação de dizer a estas pessoas que: aqui na Gisele Bellot Escola de Dança não se faz "balezinho" pra criança dançar... Cuidamos de nossos alunos menores, aguçando a inteligência deles, em qualquer outra escola de ballet, as crianças do baby, básico ou iniciante entram em cena com o professor ou uma outra aluna mais adiantada, assim eles organizam as formações e fazem a coreografia junto com as crianças para elas copiarem... Aqui, por ordem de nossa diretora e fundadora da escola que leva seu nome - Gisele Bellot, que vive a dança desde que nasceu, trabalhamos de forma diferente, o nosso Plano de Curso diz que devemos acreditar nas possibilidades da criança e trabalhar com a inteligência dela, desta forma, mesmo as crianças com 3 ou 4 anos de idade, entram em cena no palco com suas coleguinhas e passam por esta sensação sozinhas, e dão conta! Porque tudo foi trabalhado durante o ano, ensaiado e entendido por elas!
Mudando de assunto, no segundo espetáculo houve a despedida de uma de nossas alunas que se formou conosco, se profissionalizou e já recebeu uma proposta de emprego em uma companhia profissional de dança na Argentina. Dançamos na ocasião, a coreografia "Quando ela voltou" de minha autoria, onde a maturidade em cena faz toda a diferença, fazendo com o que o público compartilhasse nossa emoção... e foi exatamente o que houve, os comentários transpareceram exatamente isso, e quando atingimos o público desta forma, nos sentimos realizados porque nossa dança vai além de um conjunto de passos ensaiados. Ela realmente está no ponto de ir trilhar seu caminho!
Boa sorte Isabela Martinez!
GBED|JC
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